
1º Brigada de Infantaria Aerotransportada
HISTÓRIA E LEGADO
O 1ºBIA foi criado em Janeiro de 2015, como uma tentativa de reunir os membros do extinto Arma 2 Sabre Brasil (A2SB), um grupo que simulava na plataforma Arma 2: Operation Arrowhead. Inicialmente o A2SB operava exclusivamente em seu próprio servidor 24/7 no modo Domination, mas com a entrada de mais membros, outros modos de jogo como Patrol Ops e MSO se tornaram frequentes, conduzindo uma migração para os mods populares como ACE2 e Task Force Radio na ainda forte comunidade brasileira de Arma 2.
Com o fechamento do nosso servidor dedicado, o grupo praticamente morreu, do pico de 30 membros ativos a unidade reduziu-se a cinco jogadores no encerramento oficial das atividades. A maioria naturalmente continuou a jogar, se dispersando em grande parte nos grupamentos da Federação Brasileira de Arma (FBA), quando ela estava em seu auge de 12 casas participantes.
A FBA era uma inciativa que objetivava unir "clãs" de Arma 2 num mesmo servidor e Team Speak, afim de criar um ambiente persistente de simulação envolvendo o maior número de jogadores possível. Ela era sedutora, pioneira, e concretizava a utopia de uma comunidade que sempre ficou dispersa em suas pequenas unidades, fazendo pequenas operações em seus pequenos servidores, situação alavancada com o encerramento dos servidores dedicados no
Arma 2 Free pela Bohemia.

Uma das muitas casas a aderir foi o Brasileiros Operações (BrOps), uma unidade ativa na franquia desde o início do Arma 2 Free, atritos entre sua liderança e a liderança do RONE, que também chefiava a FBA, levaram a criação da Confederação Brasileira de Arma (CBA), projeto onde a brigada nasceu e permaneceu por muito tempo.
A CBA era em essência semelhante a FBA, mas com uma proposta mais organizada e democrática, sendo por definição direcionada a um número limitado de casas, adotando o seguinte estatuto:

Nos eventos semanais o comando é revezado entre os líderes das casas;
Cada casa tinha um presidente e um suplente, que falam por sua unidade nas reuniões;
Reuniões regulares eram feitas para implantação, avaliação e criação de projetos;
Conflitos e desavenças eram resolvidos pelos representantes de casa, com a mediação do líder da CBA;
Apenas um membro por casa tinha Server Admin no Team Speak, geralmente o 'presidente' da unidade;
O líder da CBA e também do BrOps, era o grande amigo Unster, que infelizmente não está mais entre nós. Como eu (Neres) passava mais tempo na CBA do que na FBA, acabei sendo expulso da unidade que pertencia por "traição", entrando no BrOps. Uma semana depois com o apoio do Unster, iniciei os preparativos para fundar a 1º Brigada de Infantaria Aerotransportada (1ºBIA), na esperança de reunir velhas amizades em jogatinas com o mesmo alto nível operacional de outrora, sete dias depois o Nascimento, membro do antigo A2SB, entrou no projeto.

2015
A nós juntou-se o Luís, agora membro do 25º Espartanos (E25), graças a ele vieram os dez primeiros membros. Nós não tínhamos servidor próprio, o Team Speak era da CBA mas de alguma forma, crescemos fora de controle, de dez membros fomos para 33 em pouco mais de duas semanas. Entre eles alguém que nunca entrou no A2SB mas sempre esteve conosco como convidado: Peterson, membro do 1°BIA até hoje.
Nessas duas semanas hora ou outra algum antigo membro do A2SB entrava na unidade, dentre eles o Saab, que está conosco até hoje. Durante muitos dias não passamos de uma onda humana que se movia para os objetivos e era obliterada, mas quando finalizei o esqueleto do primeiro Curso de Formação de Soldados (na época siglado CFS), hoje Período Básico (PB), imediatamente marcamos as primeiras instruções, o curso era na verdade uma aula de cerca de quatro horas, direcionada a grupos de quatro a dez operadores.

Essa foi a base de formação dos nossos membros por muito tempo, aos poucos o contingente se profissionalizou e as lideranças assumiram seus papeis, descentralizando o comando, sobretudo na infantaria. Desde o princípio a organização tradicional de Exército, Força Aérea e Forças Especiais foi repudiada por nós, a ideia era fazer um grande contingente infantaria especializada, onde um dos cursos seria o de piloto, modelo adotado até hoje, subtraindo que naquela época a aviação era uma divisão a parte, liderada e treinada pelo ex-membro Miranda.

Mesmo com uma substancial melhora no nível operacional, problemas com o comportamento dos membros se tornaram literalmente diários, devo acrescentar que alguns deles eram muito novos, com 13, 14 anos, e esses eram sempre os mais problemáticos, mas não os únicos. Chegou num ponto em que o Unster, com o apoio das outras casas, anunciou que todos os jogadores da CBA estavam proibidos de falar conosco, após esse episódio uma temporada de banimentos começou, evento que teve de se estender por pouco mais de um mês, um dano irreparável a nossa reputação, mas inegavelmente de muito aprendizado.
Quando nos estabilizamos, o Luís, avisando com meses de antecedência, deu baixa afim de reiniciar sua unidade: o 25º Espartanos. O resto do ano foi marcado pela criação dos nossos 1ºBIA Packs: pacotes de mods cosméticos, dentre eles as raras fardas brasileiras para o ArmA 2 OA, além do desenvolvimento do CFS, re siglado de CFSol, que foi ampliado para dez instruções, fator que afastou muitos recrutas; também foram formalmente criadas as primeiras especializações dentro da infantaria, os chamados núcleos, o núcleo paramédico ganhou apostila própria, sendo rebatizado de Núcleo Aeroterrestre de Salvamento, administrado pelo ex-membro Borges, agora membro do "Staff" da unidade USMC Brasil.

Nesse meio tempo infelizmente o Unster faleceu, foi uma questão de tempo até o BrOps encerrar as atividades. O ano seguinte (2016) foi marcado pela nossa migração para o Arma 3, e consequentemente para o Zona de Combate (ZC), um projeto de união de clãs até mais antigo que a FBA, mas desenvolvido exclusivamente para a comunidade brasileira de Arma 3.
Ao contrário do que ocorria no Arma 2, o Zona de Combate é minuciosamente organizado, conta com documentos, código de conduta, protocolos para difusão de conhecimentos e teatros operacionais extremamente bem acabados, para saber mais acesse:
http://capsoso.wixsite.com/zonadecombate
https://sites.google.com/view/a3cn-luckystrike/mesa-de-guerra

2016
Nossa migração para o Arma 3 ocorreu já com mods, período de adaptação facilmente superado graças a rotina constante de operações, cuja a maioria foi desenvolvida pelo membro Faria, trabalho excepcional que mantém desde sua entrada em 2015.

Após alguns meses no zona surgiu uma iniciativa interna das casas que simulavam como Exército Brasileiro de se separar, sob o nome genérico de Forças Armadas Brasileiras (FAB), pessoalmente eu não tinha interesse na junção da brigada ao projeto, mas como a maioria dos membros acreditava na ideia entramos também.

Mesmo com servidor e Team Speak próprio, nossas salas ainda estavam ativas no Zona de Combate, e ninguém tinha certeza se éramos um projeto a parte ou uma subdivisão, somado a falta de organização, o sentido das ideias para organizar tomavam um rumo que não era do nosso interesse, fomos os últimos a entrar e os primeiros a sair.
Durante todo esse tempo criou-se o Mini-Manual do Curso de Formação de Pilotos (MM CFP), pelo Nascimento, além do Caderno de Instrução do (agora) Período Básico Aeroterrestre (CI PBA), por mim, Neres, que substituiu as ingratas e cansativas aulas do antigo Curso de Formação de Soldados (CFSol).

Para a brigada 2016 acabou no final de agosto, quando as atividades foram encerradas por motivos de força maior na vida dos principais membros, planejávamos voltar a operar até 2018.


2017
No final de junho, o Exército Brasileiro inaugurou a Sala de Simulação Virtual do 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado, onde os alunos utilizam o ArmA 2 Operation Arrowhead e com nossa ajuda, addons de fardas brasileiras.
Como forma de manter a brigada viva mesmo sem atividades oficiais, foi criado pelo Roberto, irmão do Peterson, o Patch da Brigada: uma condecoração dada aqueles com anos de serviço ativo ou com participação massiva em muitos projetos da brigada.
2018
Finalmente estamos de volta! Apesar do número reduzido o 1°BIA está num nível de qualidade operativa nunca antes visto, evidenciado por uma sequências de oito vitórias em competições Time Versus Time (TVT) da Zona de Combate.
Entende-se que esse resultado é fruto dos membros terem se tornado veteranos endurecidos após anos de operações, os recrutas deste ano operavam conosco em tempos de uma rotina dura de instruções e missões diárias no Arma 2, posso dizer que esta com certeza é uma era de ouro em nossa história.
Criou-se o Caderno de Instrução do (agora) Estágio de Socorrista de Combate (CI ESC) pelos membros Peterson e Eshima, além do Caderno de Instrução do Estágio de Atirador Designado (CI EAD), pelo membro Saab.

Em 2018 o 1°BIA está totalmente voltado para a ZC, sempre mantendo presença nos eventos semanais e em muitas ocasiões assumindo a responsabilidade para manter a rotina. Migramos para a plataforma Discord, entrando no Team Speak da Zona de Combate apenas para a simular.

Dentre as várias operações semanais ofertadas pela brigada, também foi mantida por um mês o cenário persistente Hearts and Minds Anizay, inteiramente editado e administrado pelo 1°BIA, link do briefing segue.

Encerrando o ano, o 1°BIA colaborou com a equipe de desenvolvimento do BDF: Brazilian Defense Forces na criação da logo da segunda versão do mod.


2019
No final de março de 2019 o 1°BIA mudou sua identidade de Força Convencional para Força Especial, uma mudança realizada devido a observação de um alto padrão acadêmico durante as simulações, somado a pedidos da maioria dos membros da brigada para a mudança. Mudamos nosso símbolo para a versão mostrada a esquerda.
Atividades foram mantidas semanalmente, sempre com treinamentos informais ocorrendo, além das grandes instruções previamente brifadas aqui no site através da aba 'Operacional'. Uma revisão da doutrina foi feita, mas de forma geral pouco foi mudado, apenas mais conteúdo foi adicionado e melhor selecionados foram os novos recrutas.

Nosso novo membro Roque manteve uma operação persistente na Zona de Combate 100% autoral, consistindo na captura de objetivos específicos em cada cidade do mapa Malden, o equipamento era extremamente limitado e as casas se viram desafiadas a contar apenas com sua habilidade de combate. Além desta ele foi capaz de manter por muitos meses um dia a mais na semana de eventos no zona.

Nos últimos meses de 2019 foi desenvolvido o 1BIA Fardas, um mod de cosméticos e equipamentos inteiramente voltado ao 1°BIA, conseguindo em sua versão final suprir completamente cenários de operações especiais da brigada, além de ser leve e e contar 80% com material original, com as exceções tendo a devida permissão dos criadores.

O processo de formação dos novos membros foi totalmente revisado, tudo agora está nas mãos do recruta, sendo a brigada responsável apenas por avalia-lo, tendo o candidato de aprender por conta própria através de nossa apostila e treinamentos para a tropa, o qual esses são convidados.


2020
Membro nos primórdios do Arma 2 e voltando em 2018 de forma participativa em todos os projetos do 1°BIA, o membro Eshima foi condecorado com o Patch da Brigada em fevereiro de 2020. Esse foi um ano particularmente difícil de se manter operativo, tivemos dois hiatos e baixa frequência de atividades devido a agenda dos membros, porém projetos importantes foram concluídos.

Fundamental para a conclusão desses foi nossa nova máquina virtual, financiada e administrada pelo membro Martinez; através dela organizamos uma minicampanha de três missões com as casas de simulação PEL REC e GBS, alcançando de 25 a 32 jogadores.


Após aventuras no Arma Gold Edition, foi tentado pela ZC uma missão com +170 jogadores em parceria com grupos de língua espanhola, porém mesmo num cenário vazio nenhuma das máquinas virtuais disponíveis aguentou, vale citar que 1/3 dos grupos interessados não participaram por falta de vagas.
Além de uma repaginada na academia, nossos mods foram reorganizados em 1BIA Básico, 1BIA Padrão e 1BIA Completo.
Após aventuras no Arma Gold Edition, foi tentado pela ZC uma missão com +170 jogadores em parceria com grupos de língua espanhola, porém mesmo num cenário vazio nenhuma das máquinas virtuais disponíveis aguentou, vale citar que 1/3 dos grupos interessados não participaram por falta de vagas.
Além de uma repaginada na academia, nossos mods foram reorganizados em 1BIA Básico, 1BIA Padrão e 1BIA Completo.


2021
O Sétimo ano do 1°BIA chegou sem que notássemos, pois ainda era um tempo de boom de missões, grande parte em mais uma persistente Hearts and Minds (H&M) do Roque, dessa vez em Lingor. Mais tarde o mesmo fez uma H&M em Chernarus de forças especiais russas combatendo insurgentes da NAPA: facção da lore do Arma 2 OA. A proposta era o uso irrestrito da força, direi apenas que o que aconteceu em Chernarus ficou em Chernarus.
Comumente casas de simulação passam cursos de formação para novos membros, que podem durar de horas a até meses, algo inviável para nossa agenda pessoal, por isso desde 2018 adotamos as Seções de Instrução Especial (SIEsp), eventos rápidos onde apenas avaliamos as habilidades dos candidatos, criado para ser brutal e tornar membro apenas quem somaria em termos de presença, pois apenas a prática eleva o nível técnico da subunidade.

Dividíamos as Seções de Instrução Especial em:
SIEsp-1: encontro de 15min no Discord onde os candidatos deveriam explicar os conceitos de patrulha, escalão e movimentação individual. A ideia era fazer ele abrir um pdf e de fato estudar, coisa que ninguém que não esteja absolutamente interessado faria.

SIEsp-2: encontro de 1h na academia, onde os candidatos formavam uma esquadra executando condutas de patrulha de acordo com o cenário verbalmente passado pelo instrutor do dia, para que se tomassem decisões a partir das mudanças no ambiente operacional. Idealmente todos deveriam ter experiência de jogo em nossa persistente para fazer essa SIEsp.
SIEsp-3: encontro de 1:30h na academia, onde os candidatos deveriam executar várias avaliações sobre a carta e ao final, navegar com mapa e bússola num circuito usado por nós desde 2017.

Dentre os muitos eventos especiais, posso destacar a missão em conjunto com o Duck Division para resgatar cidadãos em Kujari, nossas visitas a persistente da Força Tarefa Harpia na ilha de Phantera e o TvT provido pela federação de casas latinas Sudamerica, que conseguiu organizar um confronto contra a federação europeia OFCA, além das várias operações internas e da Zona de Combate aos fins de semana e quartas-feiras.

Encerramos o ano numa persistente semi-policial em Rosche, feita por mim, Neres, que sediou a nova e última geração de fardas autorais do 1°BIA, desta vez unificadas no BIA V2 Completo, iniciando um congelamento no final de março de 2022.

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*Afim de buscar maior neutralidade, detalhes de divergências pessoais e nicknames de jogadores foram evitados. Essa redação se resume ao simples relato dos fatos com pontuais opiniões pessoais apenas do que participei afundo. Se de
alguma forma esse texto lhe ofende por favor entre em contato via Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100014812898927
